Além do lançamento nacional, o oitavo disco de estúdio do grupo goiano também ganhou edições na Europa e Estados Unidos pela Roxx Records

O contexto cultural do rock ‘n’ roll fundamenta-se na combinação de outras diferentes culturas e ritmos: country, blues, R&B, gospel. Posteriormente, o rock ‘n’ roll passou a estabelecer especificidades próprias que engendraram novas combinações: rockabilly, hard, progressivo, punk, metal. Obviamente que a sorte de todas essas novas combinações e definições devem-se aos artistas que estiveram à vanguarda do estilo.

Passados 70 anos desde seu limiar, a produção contemporânea de rock é esteticamente sólida em particularidades, e a própria definição de rock encontra na identidade dos artistas sua retórica fundamental. De forma que o maior desafio para novos músicos é desenvolver novas identidades a partir de identidades raízes. E negar essas raízes não é uma opção!

A banda goiana Sunroad é bem resolvida nesse sentido. Depois de mais de 20 anos de carreira, sete discos lançados e uma identidade musical bem definida, Warlley Oliveira (vocal), Mayck Vieira (guitarra), Van Alexandre (baixo) e Fred Mika (bateria) sentem-se absolutamente a vontade para falar sobre suas influências musicais. Aliás, Van Halen, Scorpions, Dokken, Def Leppard, Triumph, Led Zeppelin, entre outras bandas, foram algumas referências musicais do Sunroad para o processo criativo de seu novo álbum, “Heatstrokes”.

Essa honestidade musical só é possível porque no Sunroad tudo é feito de maneira consciente. O processo criativo do grupo não abre mão da razão para evitar excessos e pastichos, assim como também deixa o coração guiar para que o resultado final seja a representação de uma verdade artística.

Se nos dois últimos trabalhos, “Carved In Time” (2013) e “Wing Seven” (2017), o Sunroad enfatizou-se com mais vigor pelo hard/heavy, em “Heatstrokes” a proposta é assumir o hard e melodic rock como um caminho cujo destino final é o AOR.
“Poderíamos dizer que Heatstrokes é um trabalho de transição”, declara o baterista Fred Mika. “Dessa vez buscamos uma sonoridade um pouco mais sofisticada, e isso é resultado da verdade de cada integrante atual da banda. O aspecto melódico teve uma atenção especial nesse novo trabalho. Procuramos dosar menos nas notas, usar bases mais fluídas, justamente para permitir que os refrãos fossem mais valorizados. Aliás, a ideia de muitas músicas do álbum partiram dos refrãos. Desde nosso primeiro álbum tínhamos por objetivo compor músicas com refrãos fortes, e quando digo que Heatstrokes é uma transição, é porque queremos seguir evidenciando cada vez mais isso nos futuros trabalhos. E o AOR acaba sendo a consequência final desse desenvolvimento melódico”.

“Heatstrokes” foi gravado nos estúdios Musik e Drive, ambos em Goiânia/GO, e produzido por Fred Mika e Netto Mello. O álbum reúne 10 músicas, todas de autoria de Fred Mika e do ex-vocalista/guitarrista André Adonis: “Mind The Gap”, “Given And Taken”, “Screaming Ghosts”, “Lick My Lips”, “Unleash Your Heat”, “Heatstrokes”, “Empty Stage”, “Spelbound Age”, “Overwhelmed” e “Dare To Dream”.

Além do lançamento nacional pela Musik Records, “Heatstrokes” também ganhou edições na Europa e Estados Unidos pela Roxx Records.

“Heatstrokes” já está disponível em todas as plataformas digitais:
Spotify: http://bit.ly/2YlhOrU
Deezer: http://bit.ly/2YrgzaU
iTunes: https://apple.co/2W5nmJw
Google Play: http://bit.ly/2HkSDzY
Amazon: https://amzn.to/2HkS7lw
Youtube: http://bit.ly/30lBOfX

A versão física de “Heatstrokes” pode ser adquirida na Die Hard Records: https://bit.ly/30oREGx

Três Lyric-Videos já estão disponíveis:
Empty Stage – https://youtu.be/MXZk81IXpWI
Lick My Lips – https://youtu.be/rYDwyP3GlBI
Mind The Gap – https://youtu.be/MkeGgCNIhGc