Esse é o segundo disco da lenda do heavy doom nacional e reúne nove faixas entre composições inéditas e regravações originárias das clássicas demo-tapes da banda

A cena do doom metal nacional é, com certeza, uma das mais relevantes do mundo! E foi durante a década de 90 que algumas das principais representantes do estilo surgiram aqui no Brasil. The Cross, Imago Mortis, Silent Cry, Pettalom, Lugubrious Hymn, Serpent Rise, Pentacrostic, Monasterium, são alguns nomes, além da Midgard, é claro.

Formada em Bauru/SP em 1999, a primeira demo tape autointitulada saiu no mesmo ano reunindo apenas duas faixas, mas que tornaram-se clássicos do doom nacional na época, “Self Liberty” e “Last Sanctuary”. Ao contrário da maioria das bandas de doom dessa época que flertavam com o death metal, o Midgard era uma autêntica banda de epic doom metal, ou heavy doom, na melhor escola Saint Vitus, Candlemass, Trouble e Solitude Aeternus.

Outras duas demos foram lançadas a seguir, “Self Liberty” de 2000 e “Lamúria” de 2001 – que lhes rendeu um show de abertura para o Helloween em Catanduva/SP no mesmo ano -, até que o primeiro disco cheio de estúdio fosse lançado em 2005. Apesar do lançamento por uma gravadora, a Force Majeure Records, a produção de Alex Voorhees (Imago Mortis) e a excelente recepção de público e imprensa na época, “From Ashes…” foi gravado após a total dissolução da formação original da banda e acabou por selar o fim de banda alguns anos depois.

Eis então que em 2021, os dois membros originais do Midgard, o guitarrista Omar Rezende e o vocalista F.L.Y. – agora também assumindo o baixo -, resolvem reativar a banda. Na nova formação, contam também com a vocalista Paula Jabur, que sempre foi a principal mentora e manager do grupo.
Dois singles foram então lançados: em 2021 uma nova versão do clássico “Midnight Rainbow” que foi originalmente gravada na demo “Lamúria”, e em 2022 “Crying At The Party”, essa uma composição inédita que trazia novas referências ao som do Midgard.

Muito entusiasmados com o retorno e o momento atual, o Midgard lança então aquele que é seu segundo álbum de estúdio, mas que poderia muito bem ser considerado o primeiro: “Verdugos”.
Gravado no Mr. Rec Vintage Audios em Bauru/SP, com produção de Amauri Muniz e mixagem e masterização por Caio Costanzo,  “Verdugos” reúne nove faixas e compila composições do passado histórico da banda como “Last Sanctuary”, “Pearls To The Pigs” e “Midnight Rainbow”, com outras mais recentes como “Psy-code-hellika”, “Wild Walkers”, “Another Day”, “Crying At The Party’, “Nocturnal Storm” e “Silent Song”.

Com arte de capa assinada pelo renomado Jean Michel (Designations Artwork), que já desenvolveu trabalhos para bandas como Metal Church, Queensrÿche, Vixen e Lynch Mob, “Verdugos” trata, de forma resumida, sobre egoísmo.
“A palavra “verdugos” significa carrascos, algozes, é quem aplica punições a outrem”, explica o vocalista e baixista F.L.Y.. “Na capa criada pelo Jean Michel, vemos um planeta em pele suturada, convalescendo. As suturas imperfeitas e bem apertadas representam as demarcações territoriais de um planeta doente, cujos habitantes racionais são verdugos uns dos outros e de si próprios, atrapalhando uns aos outros, cada um com suas prioridades: uma minoria mais evoluída e uma maioria alienada e incapaz de ceder um milímetro que seja pelo bem comum.”

“Verdugos” foi lançado no dia 02 de Novembro, Dia de Finados, em CD e plataformas de streaming pela Som do Darma.
Para ouvir o disco nas plataformas de streaming, acesse:
Spotify: https://bit.ly/4fbWRYt
Deezer: https://bit.ly/3YEouST
Apple Music: https://bit.ly/40xFFb8
Youtube: https://bit.ly/4eeFNj3

Assista também o videoclipe de “Pearls To The Pigs”: https://www.youtube.com/watch?v=0a6PrC0sT8o

Além de Paula, F.L.Y. e Omar, o Midgard é hoje formado pelo baterista Julio “Tio Chico” e o tecladista Miño Manzan.

Midgard - Verdugos